O dr Sergio Teixeira escreveu um livro : Medicina Holistica – A Harmonia do Ser Humano onde na orelha se lê o depoimento do Subsecretario Especial de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia – Álvaro Rocha:
Este não é um livro. São vários e todos excelentes:
- Uma fascinante compilação histórica do avanço do conhecimento humano sobre os mais variados aspectos da natureza e do universo
- Um amplo painel do esforço milenar do homem na luta pela libertação da miséria física e pela conquista do bem-estar
- Uma exposição brilhante das varias escolas de medicina,, suas origens e perspectivas e a defesa de uma visão mais abrangente e mais isenta de preconceitos.
Medicina Holística é uma discussão, um manifesto, um alerta contra a crescente inadequação das condições a que é submetido o homem sob pressões das mais variadas procedências. Um apelo à evidencia da imperiosa necessidade de vigilância na defesa contra as agressões psicológicas, ambientais, alimentares e de toda ordem propiciadas pelo que se convencionou denominar civilização e modernidade.
É um ato de fé na capacidade humana de alcançar um conceito de unidade consigo mesmo e com os demais. Este livro múltiplo não é um manual de cura física ou de orientação paramistica de auto-ajuda. Seria antes um chamado à responsabilidade.
É isto, um trabalho sério, responsável, erudito, de disseminação de conhecimento. Escrito com simplicidade e competência. De leitura agradável, em linguagem desprovida de qualquer arrogância ou falsas pretensões academicistas, tem a característica fundamental, de se constituir em um poderoso instrumento de ação.
Na introdução do livro encontramos:
Diz a lenda que em passado remoto os deuses andavam lado a lado com o ser humano, que tinha com eles contato diário e constante, e por isso não sofria de doenças nem passava privações – a menos que pecasse por gula, orgulho ou luxuria, o que logo se corrigiria mediante penitencias impostas pelas divindades, voltando tudo ao normal. Mas as divindades foram se afastando da humanidade e tornaram-se necessários porta-vozes dos deuses. Foi então que surgiram os sacerdotes – que, a principio, também eram médicos.
Na historia da humanidade, o medico sempre foi cercado de certa magia, considerado intermediário entre os homens e os deuses. O próprio termo “medico” vem do latim “medium”, que significa “meio”, ou seja, instrumento de ação de forças, divindades ou espíritos superiores.
O dom de curar sempre foi respeitado e glorificado em todos os tempos. Sem duvida, por alguma razão, as divindades não mais aparecem para todos nós. Será que as divergências entre ciência e religião tem algo a ver com isso? Alguns eleitos parecem ter ainda contato com elas e são inspirados a agir da maneira correta para aconselhar e curar seres humanos. É o caso dos xamãs que, como os antigos sacerdotes médicos do passado, continuam recebendo informações de outros planos para a cura dos males de populações primitivas. E são essas populações “primitivas” que nos interessam aqui, pois delas recebemos toda uma gama de conhecimentos que foram postos de lado pela ciência moderna como irrelevantes ou frutos da ignorância. Seriam mesmo tão irrelevantes?
Na opinião do antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, que estudou profundamente os mitos indígenas, enquanto imaginamos que somos todos animais, os índios consideram todos humanos. E o que torna o pensamento indígena particularmente valioso é uma outra maneira de conceber a relação entre as sociedade e a natureza, ainda mais neste momento em que a civilização ocidental começa a perceber que os pressupostos que a sustentaram por muito tempo estão conduzindo a uma situação insuportável do ponto de vista da sobrevivência de nossa espécie: “Achamos que podemos fazer o que quisermos com a realidade – ter filhos de proveta, plantar transgênicos, entupir o planeta de lixo – que nada mudará, e terminamos responsáveis por experiências catastróficas e, ao mesmo tempo, vítimas delas. “Isso se aplica à nossa medicina: em termos de tratamento de nossas muitas doenças, embora tenhamos construído um edifício extraordinário à custa de experiências de gerações de médicos, essa medicina ainda deixará muito a desejar enquanto existirem remédios contendo em suas bulas a frase sinistra e sem nenhum destaque: “Foram observados casos de morte súbita”
A medicina cientifica , que se tornou a forma dominante de tratamento no mundo ocidental desde meados do século XIX, tem opinião desfavorável das “abordagens alternativas”. Não achando explicação para curas obtidas por outros meios, gerações de médicos – treinados como hábeis mecânicos prontos a ver a doença como uma falha de operação de um motor bem regulado como o corpo humano, do qual poderiam trocar peças sempre que necessário- ficam irritadas ainda hoje pelo fato de quase nunca os métodos não-ortodoxos poderem ser medidos, quantificados ou repetidos empiricamente. Relutam fortemente em usar a mágica palavra cura – até mesmo porque esta sempre foi admitida pelos sacerdotes mágicos do passado -, olham com desconfiança o doente intrometido, que quer saber mais sobre sua doença e até dar sugestões sobre o diagnostico e o tratamento. Entretanto, como essa participação do paciente é importante! Muito aprenderia o medico que ouvisse mais seus pacientes – seres humanos como ele – e se informasse de seu contexto ambiental e emocional.
Felizmente o reconhecimento cada vez maior da conexão entre mente, corpo e espírito através da psiconeuroimunologia – que a partir dos anos 70 começou a ser comprovada por meios científicos mostrando o efeito devastador das emoções negativas sobre todo o organismo, refletido em exames clínicos e laboratoriais – começa a lançar nova luz sobre a natureza da saúde e da doença, concluindo que problemas emocionais crônicos podem encontrar uma válvula de escape em enfermidades como a síndrome de colon irritável, a psoríase ou até o câncer.
Os avanços neste campo – desde as frases simples de auto-sugestão propostas pelo farmacêutico frances Émile Coué no inicio do século XX, que ajudaram milhões de pessoas e se tornaram a base de numerosas terapias atuais, chegando aos resultados surpreendentes da programação neurolinguistica, tornada mundialmente conhecida pelo terapeuta americano Anthony Robbins, autor do famoso livro Poder sem Limites, até as curas obtidas pelo medico Bernard Siegel, autor de Milagres, amor e medicina, ou pela terapeuta Louise Hay, autora dos livros Você pode curar a sua vida e Aprendendo a gostar de si mesmo, que vendem milhões de exemplares em muitos idiomas – são um fenômeno a ser estudado no mundo moderno, tão à mercê da medicina computadorizada.
Porque não dar as mãos a tantos que propõem a abertura de outras frentes de conhecimentos do ser humano, como os que lidam diariamente com as chamadas terapias alternativas? Já se observa que um passo à frente foi dado, quando essas abordagens alternativas recentemente passaram a ser chamadas de terapias complementares ou paralelas, o que indica certo grau de aceitação da parte daqueles que monopolizaram a medicina “séria” – já que científica – durante duzentos anos.
Ainda se fala dessas terapias como se falou durante muito tempo da homeopatia, oficializada como especialidade médica no Brasil em 1980:
“ Se não fizer bem, mal não faz”. Mas como surgiram essas terapias? Será que realmente fazem bem? E será que não fazem mal? É o que discutiremos neste livro Medicina Holística, ou seja, uma visão abrangente dessas formas de medicina não consideradas cientificas por muitos, mas que tem estado ao alcance das pessoas – muitas vezes sem nenhuma possibilidade de escolha em lugares remotos do planeta – durante milênios.
Aromaterapia, Ayurveda, Astrologia médica, Biofeedback, Bioressonancia, Colonterapia, Cinesiologia, Cristaloterapia, Fitoterapia, Feng-Shui, Holodontia, Ioga, Jin Shin Jyutsu, Macrobiótica, Massoterapia, Iridologia, Mineralograma, Orgonoterapia, Ortomolecular, Radiestesia, Urinoterapia, Talassoterapia, Reflexologia, Reiki, Terapia de Vidas Passadas são alguns dos temas abordados.
As tradições de cura holística variam de um país para outro. Oriundas da China e da Índia e baseadas nos sistemas filosóficos dominantes, como o taoísmo e o hinduísmo, tem um substrato comum, ou seja o principio de que a saúde não depende de uma ciência de cura isolada, mas de um todo integrado, no qual hábitos, comportamentos e até atitudes morais interferem no bem-estar do individuo.
O objetivo comum de todas essas terapias, é restabelecer o potencial orgânico bloqueado por alguma razão mediante pequenos estímulos, de forma a permitir o livre fluxo de uma até aqui misteriosa “energia vital”, mas atualmente mensurável e até fotografável pelo método Kirlian ( e mais moderno o PIP), como a denominam as correntes de pensamento tradicional – chi para os japoneses, ki para os chineses, pneuma para os gregos, bioenergia para os ocidentais – e sobre a qual existem escritos notáveis.
Segundo o Tao (palavra chinesa que significa caminho), o Universo está em perpétuo fluxo, criando-se e recriando-se em uma complexa interação. Embora sempre mudando, o cosmo permanece ordenado, pois essa mudança corresponde a um entrelaçar de energias opostas que se complementam. As doenças e a infelicidade decorrem da perturbação dessas energias – yin e yang – que passam a predominar uma sobre a outra, destruindo a harmonia. Porque a medicina ocidental se desenvolveu através de uma linha mecanicista e não metafísica, enquanto a medicina oriental ficou ligada às suas origens religiosas e filosóficas? Talvez porque a medicina ocidental esteja baseada no conhecimento da anatomia humana derivado da dissecção e da cirurgia, levando à observação direta dos órgãos do corpo. Na China, da mesma forma que na Índia, a dissecção do corpo humano era proibida, pois cortar um cadáver era considerado grave insulto aos ancestrais do morto. As cirurgias internas só eram realizadas como ultimo recurso e todo conhecimento de anatomia provinha de animais ou de ferimentos de guerra, por isso a medicina oriental apoiava-se em observações precisas dos indícios externos e em crenças metafísicas que faziam do ser humano o reflexo de uma ordem cósmica superior, o que a tornava uma medicina altamente holística.
Ao estudar sobre Cromoterapia travei contato com a obra de John Ott .
Ele desenvolveu a técnica de time-lapse, onde fotos são feitas a intervalos regulares de eventos de longa duração e depois os fotogramas são montados em um filme. Desta forma, pode-se acompanhar o desenvolvimento de plantas em alguns minutos.
Usando esta técnica Ott estava fazendo um trabalho para os estudios Disney, fazendo crescer sementes de aboboras. A lampada fluorescente que iluminava o estudio queimou, e foi trocada. As sementes que estavam brotando começaram a definhar e as que não tinham brotado passaram a brotar. Esta alteração intrigou Ott que pesquisou o assunto e descobriu que as lampadas tinham frequencias ligeiramente diferentes, o que influenciou o crescimento das sementes. Ott descobriu que usando lampadas com frequencias diferentes poderia fazer crescer aboboras femeas ou macho conforme quisesse.
Ele experimentou esta técnica com animais e funcionou. Ele ganhou muito dinheiro com criadores de chinchilas, peixes, e outros animais.
O site www.scienceoflight.org desenvolve o trabalho de John Ott nos dias atuais.
A falta de luz adequada é uma das falhas de nutrição da nossa sociedade atual, e que causa muitas doenças.
Terapias de Luz
Edwin Babbitt
Em 1878 o dr. Edwin Babbitt publicou seu clássico “Os princípios da luz e da cor”, onde relata incontáveis experiências de cura, das mais diversas desarmonias, atuando com luz colorida de diferentes cores e matizes. Babbitt construiu um aparelho para projeção de luz colorida conhecido como Cromodisc, o qual ele usou para curar doenças irradiando determinadas áreas do corpo com energia luminosa de cores específicas. Ele também recomendou o uso de “elixires solares” coloridos ou água carregada com a energia da luz solar para propósitos curativos. Babbitt criou elixires solarizados colocando água ou numa garrafa colorida ou numa de vidro incolor envolta num tecido ou gel de determinada cor. As garrafas eram então colocadas sob a luz do sol para serem “energizadas”. Segundo Babbitt, a água tornava-se solarizada ou marcada com a vibração curativa da cor da garrafa.
O livro de Babbitt despertou o interesse da classe médica pela terapia da luz e continua sendo objeto de estudo até os dias de hoje. Descobertas, como o poder bactericida da luz ultravioleta, assim como, o reconhecimento da influência da luz na produção da vitamina D e sua incidência no tratamento do raquitismo, foram fatos que despertaram cada vez mais, o interesse dos médicos da época pelo estudo da terapia da luz.
Dinshah P. Ghadiali
Em 1920 o médico indiano Dinshah P. Ghadiali fundou o “Spectro-Chrome Institute”, destinado a treinar médicos e outros terapeutas, na “terapia da luz e da cor” e em 1933 publicou sua obra de três volumes: “Spectro-Chrome Metry Encyclopedia”. Nesta obra, Ghadiali, relatava que todo elemento químico em estado de ativação, emite uma radiação característica dentro do espectro de bandas coloridas, chamada de linhas espectrais de Fraunhofer.
As linhas de Fraunhofer, ou espectro de Fraunhofer, são de suma importância para a pesquisa da composição de corpos celestes que emitem energia eletromagnética. O fenômeno ocorre porque os fótons podem ser absorvidos por um átomo causando o salto de um elétron de um orbital para outro. Cada salto, chamado também de excitação, é associado com um comprimento de onda específico. Através do estudo de absorções do espectro eletromagnético luminoso visível podemos ver nas regiões ou camadas frias do exterior da superfície solar a evidência de átomos de muitos elementos.
Esta radiação definida por uma freqüência e um comprimento de onda, é única para cada elemento e podemos considerá-la como sendo as “impressões digitais” do elemento. Ghadiali também descobriu que quando um elemento é exposto à luz branca, ele absorve a freqüência correspondente à sua banda espectral e emite luz nessa mesma freqüência. Tal o caso do ferro na fotossíntese, em que absorve da luz branca a banda espectral correspondente à cor verde e emite essa mesma banda de freqüência, conferindo a cor verde aos vegetais. Ele concluiu que estando o corpo humano constituído de muitos elementos químicos, também ele deve absorver luz de uma dada freqüência e emití-la ao exterior, através do campo eletromagnético que envolve o corpo, que os antigos chamaram de aura.
Então, Ghadiali, estudou o espectro de Fraunhofer para cada elemento dentro do corpo e comparou cada emissão de cor primária do elemento com sua função fisiológica. Concluiu que a principal cor emitida pelo elemento estava relacionada à função do mesmo no corpo; portanto, quando essa cor fosse aplicada terapeuticamente, auxiliaria a função deste elemento no organismo. Desenvolveu assim, um conjunto de 12 filtros de cor a serem utilizados como sistema cromo-espectral de cura, dando origem às bases de uma nova terapêutica, que prometia revolucionar a ciência médica da época, com o início de uma terapia não invasiva que permitia tratar das doenças do corpo, da mente e da alma através da luz.
Em 1926, a dra Kate Baldwin, médica com experiência de trinta e sete anos em medicina e cirurgia, fez um treinamento com Ghadiali para aprender cromoterapia. Após trabalhar com os métodos dele, ela descobriu que entorses, equimoses, e traumas sofridos pelo corpo muitas vezes respondem melhor à cromoterapia do que a outros tratamentos usados na época. Condições como septicemia, na qual um paciente sofre maciça infecção, também parecem responder favoravelmente a cores específicas de luz dirigida para as zonas apropriadas do corpo. Além disso, Baldwin relatou que problemas cardíacos, asma, febre de feno, pneumonia, úlceras da córnea, glaucoma e até mesmo catarata apresentaram melhora com o método de cromoterapia Spectro-Chrome, usado por Ghadiali. Infelizmente Ghadiali foi perseguido pela Associação Médica Americana, como muitos outros terapeutas que não seguiam os padrões estabelecidos pelo relatório Flexner adotado como modelo de ensino de medicina. Assim sua técnica foi considerada como sendo quase que charlatanismo médico, e ele foi proibido de transportar seus instrumentos através das fronteiras estaduais. Todo esforço foi feito para suprimir qualquer interesse pela cromoterapia.
Harry Riley Spitler
No tempo em que Dinshah Ghadiali desenvolvia o sistema cromo-espectral, o Dr. Harry Riley Spitler introduziu uma pesquisa que iria revolucionar a medicina da época. Spitler, baseado nos estudos dos trabalhos de Babbitt e Ghadiali, implantou a terapia da Luz no sanatório que dirigia. Com base nos resultados obtidos, Spitler descobre que a terapia da luz que utilizava a aplicação de luz colorida, oferecia novas perspectivas de crescimento em aplicações e eficácia, quando a luz era direcionada através dos olhos.
Descobriu que tanto o sistema nervoso autônomo, quanto o sistema endócrino, estavam ligados ao cérebro através dos olhos. A luz que penetra no corpo através dos olhos, estaria restaurando o equilíbrio desses sistemas e de outras funções do cérebro. Assim, Spitler dá início a uma nova abordagem da terapia da luz, a qual chamou de sintônica. A sintônica refere-se ao equilíbrio fisiológico do sistema nervoso. Spitler descobriu também, que a cura pela luz não se processava de igual maneira com todos os indivíduos e que dependia do seu biotipo e constituição física/emocional. Spitler desenvolve então, um sistema mais completo que seus antecessores, onde relaciona a constituição e o biotipo da pessoa, baseando a terapia na energia e na freqüência da luz transmitida, em vez de baseá-la no uso de filtros coloridos, pois embora cada cor de filtro gerasse uma freqüência característica de luz, devido ao biotipo, ela não seria igualmente absorvida pelo receptor.
Em 1938 Spitler dá sustentação e base científica ao surgimento de uma nova terapia não invasiva que prometia revolucionar a medicina: a terapia da luz.
Mas, ao mesmo tempo em que Spitler iniciava sua escalada surpreendente dentro da classe médica, treinando médicos e outros profissionais da saúde, nesta nova visão da cura pela luz, no College of Syntonic Optometry, um fato científico muda o foco de atenção da medicina para a farmacologia.
Foi o prêmio Nobel em Fisiologia/Medicina de 1939, outorgado ao dr. Domagk, pela descoberta da sulfanilamida, que deu início ao redirecionamento e a uma nova fase da ciência médica: a da medicina medicamentosa , onde as doenças são tratadas quimicamente, priorizando a eliminação dos sintomas, ficando em segundo plano, os tratamentos que visam reequilibrar o indivíduo gerador da doença.
Em 1951, as teorias de Spitler acerca dos efeitos das diferentes cores sobre os sistemas nervosos simpático e parassimpático foram confirmadas pelo dr S. V. Krakov, um cientista russo que pesquisava a relação entre a visão colorida e a atividade do sistema nervoso autônomo. Krakov descobriu que a cor vermelha estimulava o sistema nervoso simpático enquanto que a cor azul estimulava o sistema parassimpático. As suas descobertas foram posteriormente confirmadas por outros cientistas que pesquisavam a luz.
Após a morte do Dr. Spitler em 1961, seus alunos e seguidores continuaram com o instituto, hoje dirigido pelo Dr. Jacob Liberman, autor da obra “Luz A Medicina do Futuro”, obra que constitui uma verdadeira homenagem aos pioneiros da cura pela Luz.
Colorpuntura.
O médico naturopata alemão dr. Peter Mandel desenvolveu toda uma abordagem de cura que tem por objetivo reequilibrar os sistemas de órgãos do corpo através da estimulação de acupontos e meridianos por meio de uma técnica que ele chama de Colorpuntura.
Mandel usa um iluminador especial do tamanho de uma caneta com lentes de diferentes cores que focalizam luzes coloridas de um único comprimento de onda sobre acupontos específicos. Segundo Mandel, certas cores (principalmente as cores mais quentes –vermelho, laranja e amarelo) parecem estimular ou “tonificar” os acupontos, enquanto outras cores (as cores mais frias – verde, azul e violeta) “sedam” ou dispersam a energia dos acupontos. O dr. Mandel postulou que os nossos acupontos podem não apenas absorver o ch’i , mas também absorver e transmitir a luz por todo o sistema de meridianos do corpo, como se fora uma vasta rede de fibras óticas. Com efeito o dr Pankratov, do Instituto de Medicina Clinica e Experimental de Moscou, verificou que os nossos meridianos de acupuntura de fato conduzem luz, especialmente a luz nas faixas do espectro correspondentes ao branco e ao vermelho. Suas pesquisas posteriormente determinaram que, para isto, a fonte de luz deve estar tocando a pele ou, no maximo, a um ou dois milímetros de distancia do acuponto. A descoberta de Pankratov confirma a teoria de Mandel de que os meridianos de acupuntura comportam-se como cabos de fibras óticas biológicas.